Ela, ele: eu
Eu estou mal passada. Mal entendida, mal sentida de mim mesma.
De todas as cores, brisas e ventos, sou agora uma nova maré. Ainda não é março, nem é três, mas é quase.
Felicidade que é plena, sublime, e só minha, como nada antes, como todo e tudo de mais lindo e inédito e superior, e tanto e único.
E é assim mesmo. Sempre haverá o mais do antes, que nada tem a ver com o absoluto do sorrir.
Eu estou salva!
O não respirar, o arfar de quando em vez é outra coisa, são outros tantos. Nunca para, passa, nem no meu melhor sonho, sorriso, afã de amor.
Se existe uma multidão de tudo ao mesmo tempo, dor e saudade e gozo, aqui, amanhã, ontem e agora, cá estou.
É tudo imenso!
Eu estou parada.
E corro pro presente do universo, de Deus e da vida. E dói, lateja, amedronta, e ri, dança, pensa e vê. Aí, coisa de choro. Coisas de um. De novo. Adeus!
Ah, esquece! À frente, só ela, ele, bem, importa.
Eu? Mal caibo. Não posso. Mal passo.
Bem vindo, meu amor!
É vida girando. Surgiu, ateou. Arrepio, pé, olhos, barriga. Amêndoas doces e fé. Muita fé.
E eu, tudo. E eu, nada.
Comentários
Postar um comentário