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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Por ora...

Dizem que esse é o meu melhor texto... Talvez. Embora ficcional, a vontade de que seja verdadeiro perdura. Ah, pudera eu amar e ser amada assim! Serei, então, nos meus sonhos, na minha poesia livre e na minha saudade. No mês de aniversário, por que não libertar o amor e a poesia e acreditar unm pouco mais?! Desde a nossa última fuga, tenho vivido a sonhar cores e formas que venham de nós. Me vejo a solfejar suspiros e a ensaiar fragmentos, pois cá estou, deslumbrada com aquilo que, diríamos, não poderia ter acontecido. Meu Amor, quisera o universo que nos uníssemos nessa incontestável aventura, cheia de quintais, paredes geladas, quartos seguidos de escadas, libidos, violões, tremores e ais. E esse mesmo universo que presentemente nos desune, me faz a mais realizada e plena das humildes, porque só a quente lembrança do tenro e furtivo inverno já me garante o mais profundo e perfeito calor. Emoção, eis que agora, logo agora, só me reconheço em ti. Me conheço cada vez menos. Logo eu, que