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Mostrando postagens de abril, 2014

Escolha das flores

Meu coração oscila. Minha emoção me expõe, minha razão me martiriza. Hesito. Eu, agora, quero coisas demais, e sigo em conflito, porque não há como desenhar, nem há de ser pra sempre, eu sei. De tudo, preciso fazer escolhas, mas são poucas flechas para tantos dedos, tantos futuros, todo o amanhã. Feliz! Ganhei surpresas, mas, o que dei? Amanheço pensando em ti. Sorrio de quando em vez. Eu cuidarei de todas as flores, meu bem. Agora, é esquecer. No teu abraço, passou. Gilda, 29.04.14.

Sobre leis

Há um quê qualquer E vem de nome e sobrenome senti Dou vontades e espelhos Espera. Mas essa não é velha essa não é vã Agora, é toda sua Eu que o diga! Tem mais, muito mais de onde veio De onde vim Engata a primeira, agora é só soltar a mão Ou não? Não era a polícia nem nada Era uma loucura logo ali Não me olhe, nem susto deu Tremi. E foi, mas houve quem dissesse era pra ter sido nu Era pra ter sido Ontem. Ah, tudo bem, temos os sábados Temos ainda a música E tu, meu bem, Por que levaste a minha lei? Acredite. Nem maio é ainda. Gilda. 25.04.14.

Partiu linha um

Eu não tenho mais velharias pra doar Inclusive, pode levar todas Basta de lembranças tolas Os dizeres, os quereres já se foram E não há também mais nenhum amor Vê algo aqui? Nada. Nenhum resquício de mim para ti, Meu bem Essa cama nunca me pareceu tão grande, Jéo Mas, e daí? Eu cresci um pouco Caibo em espaços novos de corações fundos Mergulho Jogue no lixo o seu amor vão, leve de volta para agora mentiras, falsas preocupações, cuidados de araque Foi tudo falho Meu vazio é verdadeiro Nesse canto eu ainda não me reconheço Nem como hoje Isso foi tudo no ontem Chega de poemas feios De biquini, à espera do Sol Alô? Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum... Eu, finalmente, aceito. Gilda, 19.04.2014.

Abril

Dessa vez mais Segui negando começo meio Entremeios E no fim, obedeci, depois teimei de novo. No recomeço, reconheci Era inútil Era inevitável Jamais Sempre sim pra ti Me aproximei Te seduzi Você deduziu o início O escancaro óbvio Foi bom nisso E é, em muitas cositas más Pode até parecer engraçado Pode até ter sido um romance Veio de um devaneio Tempo absoluto Um quê de absurdo Puta loucura vã Mas bom não é Não foi bom pra nós, amor Sorte de quem viu Nada pra quem ficou Nunca era pra ter sido Assim Pode haver, sabe? Haverá ainda Uma saudade Um beijo Alguma lembrança Um bocejo Um surto de suspiro Minha lágrima E o adeus Pode, sim Haverá de ser abril Mas não. Não pra você. Gilda. 03.04.2014.