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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Fragmento Indignado

 Eu quero meus fragmentos lidos, relidos, ditos e não ditos em folhas de jornal de domingo. Samba a dois, ponto sem nó. Há muito de impublicável. Pena, muita gente ia gostar do indizível. Outros, não. Ah, algumas denúncias expostas incomodam mais que a ideia de morte, que a resignação de ser deixado, de perder o outro. Dor de cotovelo é um clássico, e não sou eu que vou enfiar o dedo na ferida alheia. E haja convenção social, bons comportamentos, bons textos. Polidez, segredos do contido. Não pode palavrão? Pornô? Ah, uma menina tão linda como você, não fica bem... Que venha a idoneidade hipócrita e cínica. Não é pra ser? Que, todos os dias, meu bom dia seja uma máscara social. Com o tempo, bom tempo, aprendemos a ser tão bons nisso, que cola, sem superbonder nem nada, à nossa cara. Me empresta a sua, por favor? A minha tá meio artificial. Não sei, talvez falte um pouco de pó compacto. Ah, joga um pouco de blush, compra um sorriso na esquina! Custa um pouco mais que um tab