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Mostrando postagens de julho, 2011
Ah, ainda posso ver a lua à noite? Sim, porque se for inverno, há que se esperar um pouco. Não se vê noites tão frias por aqui, essa quentura tira toda a sua beleza. Bem podia ser lua cheia daqui a um tempo, quando daquela viagem bem paga. Nesse dia, eu poderia ler meus versos felizes pra você. Mas não. Será nova. E não cabem boas lembranças em mortes de lua. Apenas reflitamos nossas luzes no mar. Haverá um? Haverá nós? Sim, enquanto em mim restar um sono, um suspiro, o desejo e a lembrança esperançosa de tempo bom. Essa aí sou eu, devaneios de outrora. Quiçá houvesse tempo para coisas sem fim, mas o hoje é de felicidade. Combina com a lua de ontem, crescente, quase maré cheia, pra depois maré de escuro. Eu não escureço nem encendeio, apenas olho. Saudade é coisa de tempestade. Calmaria e ternura é a minha casa agora... 14.07.2011.