Cantiga de amigo. Minha música nova. A que eu não me canso de repetir, a primeira e mais linda, da interminável e incerta da lista das dez mais. Das nossas afinidades e boas novas madrigais, te trago em brincadeiras e afagos. Uma canção na vez de cada, vê se não ri das minhas escolhas, e eu prometo ouvir os seus barulhos e ruídos. Onde estava você, com esse número tão exato, tão meu? A gente se encaixa tanto um no outro... Você cabe todo em mim. É a cereja do meu bolo. Minha melhor bagunça. E é por essas e outras que eu estou toda neste aqui. Cabendo inteira no nosso agora. Contigo, chegam saudades antigas e cheias de luas diferentes. resistentes. Militantes. Tenho vontade de viajar no tempo, só pra te olhar na minha meninice, e ter que te ver de novo nos braços daquela amiga. Esquece essa parte. Juro, dessa vez não te esqueço. Te trago aqui, e te guardo nesse querer bem, que já leva um tanto, e vem de uma outra época, de uma outra vida. Saiba. Te escondi, e ninguém sabia. Afi...
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