Queria ser como Flávia... Queria ter essa coisa de morrer por dentro, e rir. Ninguém vê! Tudo está maravilhoso, nada a aflige. Não há nada que não possa ser resolvido. E se não puder, realmente, fazer o quê?! Comer água e ser feliz. Tirar o peso... No final, tudo se resolve! Não há dor, pelo menos não aparente. Nunca a vi chorar. Nem de cara feia. Nem de mau humor. Quando briga, das poucas vezes que presenciei, acho que, na verdade, uma só, é rindo, ironizando, curtindo e fazendo pouco caso. E o cigarro? Ah! Aquela coisa, pra mim, tão nojenta, mas que lhe dá um ar de propriedade e segurança tão seus que faz qualquer um anti-fumante querer fumar... Todo aquele tamanho de proporções animalescas seduzem qualquer mortal, homem ou mulher, de idades distintas. E as gargalhadas? Ah! Deliciosas! Contagiantes! Me fazem esquecer de toda dor, todo sofrimento, e acreditar que é possível ser feliz. Ela não é?! Gosto muito, e, sobretudo admiro a sua inteligência, os seus gostos musicais, às vezes pa...