Remanescências
Estou pirada.
Muito chateada, muito triste.
E daí, se tenho amigas em Londres, se tenho amigas em Dias D’Ávila, se tenho amigas sem identidade?
Eu não tenho cidade. Nem idade pra estar assim.
Esse vazio, esse nó.
Só.
Esse “preciso não dormir”. Mas o sono me vem. Que nem saudade de outrora. Ora! Acaso me conheces?! Acaso sabe o caos de me ver nascer?! Remanescer...
Dores de agora.
Desejos de outrora.
Não posso. Não devo. Não quero pensar em você.
É. Há reciprocidade inevitável.
Existe.
Mas eu a nego. Não quero.
Não deveria perder você.
Nem você a mim.
Perdi o freio. O frio veio.
Você nunca mais veio...
Nunca mais me verá.
Nunca mais viverá em mim.
Mesmo assim...
Muito chateada, muito triste.
E daí, se tenho amigas em Londres, se tenho amigas em Dias D’Ávila, se tenho amigas sem identidade?
Eu não tenho cidade. Nem idade pra estar assim.
Esse vazio, esse nó.
Só.
Esse “preciso não dormir”. Mas o sono me vem. Que nem saudade de outrora. Ora! Acaso me conheces?! Acaso sabe o caos de me ver nascer?! Remanescer...
Dores de agora.
Desejos de outrora.
Não posso. Não devo. Não quero pensar em você.
É. Há reciprocidade inevitável.
Existe.
Mas eu a nego. Não quero.
Não deveria perder você.
Nem você a mim.
Perdi o freio. O frio veio.
Você nunca mais veio...
Nunca mais me verá.
Nunca mais viverá em mim.
Mesmo assim...
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