O pântano
Foi num sonho, e tudo estava como antes.
Eu sei do que temo, sei do que penso
Difícil é seguir negando esse desejo incontido, atrevido
O estar é mal, é um limbo, é um nicho
Não há vento, nem noite, nem lua, nem chuva
Nem nada
Mas há as incertezas
Tudo boia, nada de vida por aqui
Insignificante a procura de você
Eu poderia até dizer aos quantos já dancei, já até desesperei
Mas não
O infinito é contável
E a minha saudade tem tamanho
São exatos milésimos de amor de longe de mim e de ti
Mas deixa
Um dia aprendo a respirar de novo.
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