Fragmento abertura do verão

O verão começou. Não é 2006, mas está tudo lindo e tudo certo como dois mais dois são cinco, e, enquanto isso...

Estamos aqui, tomando uma breja para celebrar a estação do pecado.

Desfrutar das tentações que nossa Bahia maravilhosa tem a nos oferecer, curtindo cada minuto como se fosse o último. E verão rima com Bahia.

Que rima com delícias, feijão da Adelaide na Band, aquele jazz alemão-português, táxis e mais táxis de bares fechados, e mais dia e noite de abertura. Sem fechar.

E é tanto, tanto que nem se pode pensar. É pecado e calor, é agonia e vento nos cabelos, bocas e bocas, e frio, e torpor. É isso, e eu nem quero pensar. Vamos fazer! Vamos estar aqui,

e lá, e acolá numa frêmita extasia de buscar o que um dia foi saudade do que não foi... guardar pés alquebrados, banhados em barras madrigais que te afogam sem mar, ar...

Então, o samba se faz presente, sempre, agora... ele te faz sorrir, esquecer, na verdade aquecer a lembrança do que foi vivido, o degustar do presente e o sabor de provar das entrelinhas da “abertura de um novo verão”.


(Em ordem de confusões) Juninho, Lorena, Suelem, Thais, Zelina, Vinícius, Bibo.


03 dez. 2010.

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