Quando
Consegui voando, dizendo e querendo muito. Maluquice. Hoje choro, até corro, mas não vejo onde chegar com essa de você aqui. Sinto uma febre, algum calafrio de quando em vez, e era comum nos nossos tempos de saudade. Agora, tudo é esparço, ficou meio roto, parou meio vão. Talvez seja mais por mim, meu bem, e eu ainda digo que de amor em amor se consegue fazer, se pode ver o invisível. Sozinha não é pra tanto. É outra história, é a fase do deixa seguir, do deixa ficar. Ir pra onde, se o meu quando ainda está com você? Eu odeio querer o futuro do pretérito, mesmo sendo o meu verbo mais bonito. Eu quis um último tudo, um pouco de cada. Ainda não cansei. Peço em mim, só mais um milhão de vezes Mais uns duzentos mil beijos Um punhado bom de afagos Trezentos mil, Meus milhares de sorrisos E só mais uma centena, aos montes, desse seu olhar Eu juro, dessa vez coloco menos...