Quando

Consegui voando, dizendo e querendo muito.

Maluquice.

Hoje choro, até corro, mas não vejo onde chegar com essa de você aqui.

Sinto uma febre, algum calafrio de quando em vez, e era comum nos nossos tempos de saudade.

Agora, tudo é esparço, ficou meio roto, parou meio vão.

Talvez seja mais por mim, meu bem,
e eu ainda digo que de amor em amor se consegue fazer, se pode ver o invisível.

Sozinha não é pra tanto.

É outra história, é a fase do deixa seguir, do deixa ficar.
Ir pra onde, se o meu quando ainda está com você?

Eu odeio querer o futuro do pretérito, mesmo sendo o meu verbo mais bonito.

Eu quis um último tudo, um pouco de cada. Ainda não cansei.

Peço em mim, só mais um milhão de vezes
Mais uns duzentos mil beijos
Um punhado bom de afagos
Trezentos mil,
Meus milhares de sorrisos
E só mais uma centena,
aos montes,
desse seu olhar

Eu juro, dessa vez coloco menos açúcar no macarrão
Não erro mais no ponto do suco
Não implico mais com a sua folha de alface
Eu insisto,
pode virar o ventilador.

Apenas te peço um favor
Suspenda essas mil minhas lágrimas
Me deixa esse teu cheiro

Fica!

Chegou mais cedo, amor?
Hum... Vem cá.

Eu te amo.

Boa noite.

Gilda. 22.03.2014.

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