Desencanto
Poema inspirado numa amiga chorosa e triste.
Um dia passa!
O poema, no entanto, fica.
Ai, que choro.
Dói.
Sinto saudade.
E ele nem era o amor da minha vida.
Foi tudo passional
Consensual
um contra-senso.
Que me importavam suas ex-de-agora,
seus amores vãos?
Que me dizem os violões arranhados,
e os discos marcados
de declarações vis?
Ei me dei
e me fudi.
Agora,
aqui me vejo,
assim,
a conter essa lágrima
Essa súplica
Esse pedaço de ti em mim.
Nem sei por quê.
Que pena.
E ele nem era o meu grande amor.
Que merda.
Um dia passa!
O poema, no entanto, fica.
Ai, que choro.
Dói.
Sinto saudade.
E ele nem era o amor da minha vida.
Foi tudo passional
Consensual
um contra-senso.
Que me importavam suas ex-de-agora,
seus amores vãos?
Que me dizem os violões arranhados,
e os discos marcados
de declarações vis?
Ei me dei
e me fudi.
Agora,
aqui me vejo,
assim,
a conter essa lágrima
Essa súplica
Esse pedaço de ti em mim.
Nem sei por quê.
Que pena.
E ele nem era o meu grande amor.
Que merda.
Se eu gostei?
ResponderExcluirClaro que sim!
Ta doendo, to sofrendo, to chorosa, mas quem não viveu isso ainda certamente viverá e você sabe, você sente, você viu, você diz como nem eu diria.
Minha mágoa um dia foi sua, sua tristeza agora é minha e "ele nem era o amor da minha vida..."
Obrigada, linda e graciosa!
Essa reunião de gente, sentimentos, princípios, desejos e sonhos muito parecidos fará história, várias linhas e muitas páginas. Quiçá até uma capa.
ResponderExcluirEncontro de almas que anseiam pela felicidade liberta das amarras conceituais do que é ser feliz.
Assim nem tão chorosa, nem tão triste como a nossa amiga, mas angustiada pela certeza de que o outro "ele" ERA sim o amor da minha vida...