CONTAS

Um dia eu queria deixar de contar suas placas. Frejat me lembra tanto você... Nao me procure, nao se preocupe. Me ache logo. Não é nada, é só o amor me lembrando mais, todos os dias, da minha louca saudade.

Saudade de que, me perguntam. Ah, de toda emoção, de toda beleza de ter um dia, daqueles sem voz, coçantes, alérgicos e insones, dia morno de rotina, ser salvo por uma menção, um reconhecimento admirável. Passei a ser toda sorrisos! É, eu acho louvável ser lembrada, ser vista em seus olhos.

Foi muito ver emoção em leituras de segredos. Saiba, são todos seus. Pouco seria não rir após ter a certeza de que ainda resido, me escondo, me vou, sou um tantinho em você. Conselhos, projetos, personagens. Quem sabe amanhã?

Amanhã...

E me arrependo, nessas horas, de querer deixar de contar. E haja noves, e haja zeros. Isso não terá, não tem como ir.

Alguém me empresta uma calculadora?

Gilda.

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