Eu gostava mais da gente quando eu podia te contar tudo. E quando a saudade era só um lapso, um "até mais" passageiro. Sem até breve. Ia te dizer do meu hoje, e saber do seu ontem, nessa troca tão cúmplice, tão nossa, tão da vida e da rotina. Eu pensava que era pra ser, que era pra sempre. Que era coisa de um, que o tempo não mais nos diria nada, porque tudo já estava tão dito e feito, e a vida já tinha encontrado o seu lugar, eixo sobre eixo. Acho que me enganei. Calculei, calculamos mal. Agora que desandou, está tudo uma merda, e eu estou bem perdida, eu não sei o que fazer, o que dizer, o que pensar. Me perco em vontades e pensamentos. O que mais posso te dizer?! De repente abriu um buraco, um abismo, e eu nem te conheço mais; balanço a cabeça, pois quis o mundo cair em cima de mim, justamente agora, no meio desse céu. Te levar, justo você, e deixar esse outro aí. Cadê João? Ou então, eu enlouqueci. Quando nada foi real, você nunca existiu, eu me joguei demais e caí. E ago...
Que lindo...que sensibilidade! Mexeu comigo demais esse aqui.
ResponderExcluirEu gosto muito também. É tudo nele tão visceral... Obrigada e volte sempre, rsrsrs.
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